17 de junho de 2011

PAIS VERSUS FILHOS




por Pedro Luso de Carvalho


Minha experiência, ao longo do tempo, como advogado especializado em Direto Civil, e, em especial em Direito de Família, deu-me o ensejo de colher as insatisfações e os desgostos guardados pelos pais nesse quase sempre conturbado relacionamento com seus filhos. Tal experiência deu-me inspiração para escrever este artigo, que o denominei de "Pais versus filhos".


Vemos que mulheres e homens convivem com pessoas com as quais têm um comportamento que pode ser tido como normal, nos bancos escolares de todos os níveis, no trabalho, e nos locais em que frequentam nos seus momentos de lazer; sabem manter um diálogo com seus interlocutores, com o cuidado de manterem-se afáveis, compreensivos e respeitosos, por entenderem que essa regra de conduta será a garantia de que estarão sempre rodeados de amigos, num ou noutro momento; criam em suas mentes fronteiras imaginárias que delimitam os seus espaços, e assim convivem em perfeita harmonia.


Na condição de colegas ou de amigos, esforçam-se para que o respeito mútuo esteja sempre presente entre eles, uma vez que têm plena consciência dessa necessidade; sabem que o tratamento cortês que a eles dispensam será a garantia de que também serão tratados com a mesma cortesia, e, com isso, estarão sempre mais propensos à prática de atos de solidariedade para com essas pessoas que os cercam, pois sabem que com esse modo de proceder fortalecem os elos dessa corrente que os unem; também sabem que para isso é indispensável à observância dos limites de seus territórios, e respeitam as suas fronteiras, que os separam e os ligam ao mesmo tempo.


Muitas dessas pessoas, que também convivem com os seus pais, na mesma casa ou em casas diferentes, e, nesse convívio, agora visto sob o prisma de filhos, mostram-se pessoas com comportamentos diametralmente opostos aos que convivem com colegas e amigos; e, se fossem vistos nessa condição, certamente estes não seriam por eles reconhecidos, por se mostrarem egoístas, descorteses, indiferentes etc.


Quem os visse agora, na condição de filhos, sem dúvida ficariam desolados com o tratamento que estariam dispensando aos seus pais, pela ausência do diálogo, do respeito, da compreensão etc; só não ficariam mais desolados com o que veriam porque saberiam que eles, filhos que também são, têm igualmente um comportamento junto aos seus colegas e amigos, e outro para com seus pais; e que, na realidade, vivem em dois mundos: com aqueles são pródigos em cortesia e compreensão, enquanto que para estes sobra a indiferença, a queixa, a acusação etc.


Essa é a realidade: a consciência de que existem normas para serem observadas no convívio entre colegas e amigos são desconhecidas pelos filhos no relacionamento com seus pais; neste caso, deixam de praticar a cortesia, a solidariedade etc; em casa de seus pais, sequer os cumprimentam quando chegam, ou se despedem quando saem; guardam com avidez o que têm de bom para distribuir com sobras às pessoas que fazem parte de seu círculo de amizade; com seus amigos expandem os seus sentimentos de alegria, de camaradagem, de compreensão etc.


No fundo, os filhos têm uma espécie de comiseração para com os seus pais, enganados que estão ao pensarem que somente eles, os filhos, têm as necessárias condições para a fruição da vida; mas, como esse sensível e complexo relacionamento sempre foi assim, e que, no meu entender, assim permanecerá, resta-nos aceitar essa realidade, como já a aceitaram nossos antepassados.   


33 comentários:

  1. Anônimo16:35

    Infelizmente é bem assim Pedro. Parece que os filhos querem competir com os pais em tudo, querem estar avançados no conhecimento, nos acham ultrapassados... E pra que cativar o que já é cativo? Amizades sim, essas precisam precisam ser cativadas no pensar deles.
    Acho, que pelo jeito, isso é uma agrura que todo pai conheci...
    Abraços Pedro!

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  2. Interessante observação que nos dá o que pensar e analisar.
    Uma pena!
    Beijos e boa noite querida!
    Carla

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  3. Boa noite

    Pedro esta leitura está-me gravada no meu tempo de filho e hoje na de pai.

    Parece que a delicadeza e as boas maneiras em casa não eram necessárias e estava-se bem.

    Nem sei porque era assim.

    Hoje a situação repete-se e eu continuo a perguntar onde é que falhei...?

    Parece que os outros é que são importantes. Esquece-se que os nossos melhores amigos estão em casa e sempre disponíveis para nos ajudar e perdoar.

    Das coisas que sempre me preocuparam foi a educação dos meus filhos.
    Dar-lhes o que tenho e o que posso, mas em troca peço-vos amizade, e respeito.

    No final da caminhada parece-me que conseguimos.
    Tem os seus amigos, mas eles são nossos amigos.

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  4. Tais..este texto do Pedro..disse tudo.

    As vezes não falamos sobre isso porque dói um pouco.

    Damos muita liberdade aos nossos filhos. A maioria dos desejos são realizados.
    Mãe me leva aqui...levo,
    Mão me leva lá...
    O posso? quase não é mencionado..
    Ouve-se: Ah..eu vou, tã Bom?
    E quando você diz n]ao..é aquela
    argumentação..
    Com os amigos é só alegria..
    Conosco..falta um pouco de carinho..
    Eu sinto isso.
    É bonitinha, inteligente, boa aluna...mas podia ser mais carinhosa, abaixar o tom...pensar mais na familia.. e menos no EU.
    Mas creio que os culpados somos nós mesmo. Damos muita libertade. Acho que esta "psicologês" deixou-nos enfraquecidos.
    Mas..poderia ser diferente.
    Beijo...
    M

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  5. Lamentável que seja assim. Só não entendo, como pessoas que não têm amor aos pais, podem ter amor por outras pessoas.
    Grande abraço

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  6. Nós, filhos, nos sentimos muitas vezes incompreendidos pelos nossos pais, mas é como é dito naquela música do Legião Urbana: "Você diz que os seus pais não te entendem, mas você não entende os seus pais.", cada um na sua ânsia de ser compreendido, mas ninguém quer descer do pedestal.

    Amei a postagem!
    Beijos,
    Débora.

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  7. Excelente post!
    Tratamento sério carinhoso.
    Estive dias destes observando comportamentos num shoping da Capital e confesso que fiquei assustada.

    Dou Graças a Deus pela educação que recebi; e continuo achando absurdo leis que proibem jovens de trabalhar, mas permitem que vivam como parasitas dos pais que ficam refém dos mesmos até quase perderem os dentes.

    Existe muita brutalidade por parte de ambos, mas acredito que o grande problema social esta na "Síndrome de faraó", precisamos trabalhar muito , adquirir muito , se pais precisam dar tudo aos filhos se filhos precisam dar uma boa $ aos pais , mas na realidade nem um dos lados esta presente e daí quando o inevitavel fator da morte acontece - lágrimas; lágrimas e arrependimento tardio.

    Bjão Taís

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  8. Minha amiga, deixei, no "Selinhos & Afagos" do Cotidiano Agridoce, um presentinho para você, simplesmente porque o teu blog me inspira! Espero que gostes.

    Beijos,
    Débora.

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  9. Eu fui criado num ambiente onde se priorizava o amor, a compreensão e o respeito; para se ter uma ideia, além de pedir a bênção aos meus pais, tinha de pedir aos meus irmãos mais velhos, pois existia uma certa forma de hierarquia a ser obedecida. Daí, procurei repassar para os meus filhos a mesma educação recebida dos meus pais. Hoje, graças a DEUS, sou merecedor do amor, da atenção, da compreensão e do respeito dos meus filhos.

    Vale salientar que, hoje já é bastante visível a diferença entre o relacionamento dos meus filhos para com os meus netos, mas, faz parte do progresso. Rsrs.

    Pois é minha amiga Taís, o Pedro foi bastante feliz ao escrever este belo, verdadeiro e bastante pertinente artigo, pois o mesmo retrata fielmente a realidade que ora vivenciamos. Parabéns pra ti pela escolha e parabéns para o amigo Pedro pela autoria.

    Beijos para à família.

    Furtado.

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  10. O "problema", é que os filhos tem tanta certeza do amor dos pais, que se acomodam. Eles sabem que nada que eles façam, vai matar o nosso amor por eles.

    Aqui em casa, tirando algumas rebeldias (normais), da época da adolescência, conseguimos, graças a Deus, com que os filhos chegassem à idade adulta, nos "matando" de tanto orgulho! :)

    Creio que isso vem muito da criação que se dá, sim, e, principalmente, se pai e mãe pensam da mesma forma o que é o melhor para o filho.

    Infelizmente, sei de muitos casos tristes envolvendo famílias, e tudo começou bem lá na base.
    E sem uma boa base, sabemos, nada se sustenta!...

    Beijão pra você, e parabéns ao maridão pelo ótimo texto.

    Tenham um lindo e iluminado final de semana.

    Cid@

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  11. Há coisas para mim, difíceis de explicar...Tive nos últimos seis anos, uma amizade nula com um filho, que se transformou hà um mês, quando foi trabalhar para o outro extremo da Europa..Sem mais...estamos trocando mails todas as semanas, sem haver esclarecimentos ou perguntas de parte a parte....Não me preocupo com o facto, mas creio que seria um caso digno de estudo.....mas como está..está bem...
    Beijo

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  12. Desculpe, mas não concordo. Esta última realidade, as dos filhos indiferentes e prepotentes, é uma realidade construída durante uma educação moralista e rígida, que não entende as necessidades da criança ao longo de seu desenvolvimento, segundo Piaget, que leva ao não estabelecimento da reciprocidade, da autonomia, do respeito mútuo, porque se valorizou demasiadamente o erro, a moral, houve coação moral.

    A responsabilidade é de todos nós, pais, escolas, sociedade.

    Não é um fato ao qual temos que nos conformar, não é uma questão determinista. É pelo esforço de conhecer e compreender o outro em suas limitações que podemos ajudá-lo a descobrir a beleza da reciprocidade, cumpricidade e afetividade que nos faz humanos.

    Abraço

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  13. Sou Pai e avô e não senti esta situação em relação às minhas filhas(Tenho 3 filhas)nem ao tempo de jovens e principalmente agora que já são adultas criando seus filhos.
    Creio que a situação abordada deve existir muito, mas felizmente não passei por isso.
    Um abraço.

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  14. "Dizem que não basta fazer os filhos; existe o aborrecimento de educá-los."

    Abraço.

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  15. Um tema universal esse. Em qualquer cultura, em qualquer época da história humana há o conflito de gerações.
    Talvez nós filhos tenhamos a desvantagem de não estar do outro lado para saber como é. Para uma mente e personalidade em formação é difícil entender que as responsabilidades e proibições que nossos pais nos impõem visam o nosso bem.
    Os pais não estão acima do bem o do mal, também erram, têm medos e fragilidades. Mas a maioria, se erra, é tentando acertar.
    Acredito que em um ambiente familiar onde prevaleça o diálogo, o respeito e o amor, as coisas fiquem mais fáceis. O conflito de idéias pode ser discutido, posto na mesa.
    Acho que não é só com os nossos pais que deixamos de seguir algumas regras de convívio. Quando temos maior intimidade com alguém nos expomos mais. O que não pode acontecer é que seja esquecido o respeito. Temos que nos por no lugar do outro em qualquer relação.

    Parabéns pela crônica e pela abordagem do tema.

    Abraços
    Deva

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  16. Gosto de ler aqui,pois sempre me deparo com um texto profundo.Filhos...também voltei a minha infância e voltei o olhar sobre meus pais realmente,era muito diferente no entanto,não parece visível,há algo que não deixa visualizar o que está diferente.Penso ser muitíssimo importante conservarmos a amizade, a lealdade,e preservarmos o caráter que queremos que nossos filhos tenham.Um texto que vai além da superfície e que me deixou aqui analisando a educação de meus filhos.Um grande abraço!

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  17. Nossa, Pedro, eu acho tanta coisa! Acho que há uma dose de "desrepresamento" das relações forçadas que acontecem fora de casa, dentro de casa. É onde o sujeito é (ou pelo menos considera-se) mais dono de si. Não tem patrões nem regras (que ele julga) e , portanto, acaba descarregando suas frustrações e raivas em cima dos pai, filhos, esposas, maridos, etc.Quantas vezes já não conversei com colegs no trabalho e não foram raras as vezes que uma ou outra pessoa da família questionou assim: "você faz da mesma forma com seus colegas e chefes no trabalho?" Aqueles mais conscientes repensavam suas condutas. Outros continuavam a replicar sua opressão num membro da família, uma forma (eu acho) de não perder a afirmação. Normalmente (não generalizo), as pessoas mais cordatas e submissas fora de casa são carrascos dentro dela. De qualquer forma, é uma situação que está se tornando cada vez mais corriqueira e preocupante. Excelente também a sua abordagem. Meu abraço. Paz e bem.

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  18. Pedro... Sabe-se lá o que o futuro me reserva, não é? A Michele ainda é muito novinha... Vamos ver, lá adiante, como ela verá este velho pai; se com comiseração e altivez, ou com generosidade e amor. A verdade é que só fui valorizar e entender verdadeiramente o amor e a sabedoria que meus pais transpiravam por mim, depois que já não os tinha mais... Espero que a Michele enxergue as coisas há tempo.

    abço forte
    Cesar

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  19. Muito oportuna,essa temática. Realmente mudou profunadamente o tratamento dos filhos para com os pais, nas últimas décadas. No entanto, sou de opinião que não se deva generalizar. Ainda conheço, em meu círculos de amigos, muitos bons exemplos nesta "seara". Na minha família, não vejo csos de desrespeito. Vejo, sim, muita preocupação com o bem estar dos seus "velhos". Tenho apenas um filho, que junto com esposa, tratam-nos, ao pai e a mim, com muita dedicação.
    O Pedro tem uma visão "macro" por lidra diretamente com "problemas".
    Mas há que ter otimismo, neste tão impotante tema existencial...

    Boa e produtiva semana, Taís/Pedro
    Beijos

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  20. Tais..Passei pra desejar-te uma semana iluminada, com muita inspiração!

    Um beijo..

    Ma

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  21. Realmente dói, dói muito saber que os filhos ignoram os pais e reservam-se quase que inteiramente para a camaradagem fora do lar. E lembrar que os pais passaram em claro muitas noites quando eram os filhos recém-nascidos, quando mal respiravam, quando eram indefesos, quando em momentos de saúde frágil...Como dói!

    Felicidades, querida!

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  22. Anônimo12:00

    Perfeita a analise, simples e contundente. A vida e' assim. Nos passamos por fases de percepcoes e, assim parece, sempre a passada, se enriquecida pela presente experiencia, seria mais amena.

    Mundo de absurdos, diria Camus.

    Bjx

    Roy

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  23. Acho que sempre existem dois lados da moeda. O cultivo do diálogo, deve se iniciar cedo, mais com respeito do que imposições. Prevenção anti-rebeldia. Anti-indiferença.
    Existe sempre o que aprender com o outro, quando a trama é bem tecida.
    Belo Texto!
    Bj!

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  24. Interessantíssimo esse artigo e de uma verdade incrível essa observação!
    É lamentável, mas isso realmente acontece com as pessoas...
    Talvez isso seja meio inerente á grande parte de seres humanos, que quando tiram a cera [sem cera] param de representar no grande palco da vida
    onde tentam ser as personagens que seduzem e mostram sempre o melhor, sendo solícitos e extremamente educados,bem humorados.
    E que a informalidade fica para quem os ama apesar de suportarem os descasos e as indiferenças.
    Izildinha

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  25. Tem selinhos para você no Selos & Afagos do Cotidiano Agridoce. :)

    Beijos,
    Débora.

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  26. Pedro, um prazer ler você por aqui também. Apreciei muito o seu texto, que aborda com muita lucidez essa incômoda realidade. Mas, - falando sobre o seu desfecho -, quero manter acesa a chama da esperança. Acreditar que, aos poucos, por diferentes razões, esse quadro há de se modificar.O país está envelhecendo... Isso vai exigir um esforço de adaptação de todos os setores da sociedade, incluindo, claro, o produtivo, e um outro comportamento do quarto poder. Acredito que esse "movimento", aos poucos, transmudará muitos dos conceitos equivocados que acompanham as relações pais e filhos desde os tempos antigos. Não sei se ainda estarei por aqui para ver o que esse "fenômeno" acarretará aos relacionamentos, - e nem estou me referindo apenas às relações pais e filhos -, mas quero crer que a mudança será para melhor.

    Um beijo, querido amigo, para você e para a Taís. Inté!

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  27. "Usar a intuição para ver o Invisível". Quando os filhos começam a apresentar problemas, lá no início da adolescência, os pais deveriam tentar descobrir o que há por trás das irritações, rebeldias, comportamentos agressivos e ao invés de somente criticá-los, ajudá-los a enfrentar esta fase, com muita conversa e amor.. Na minha opinião, os problemas graves entre pais e filhos começam nesta fase complicada da vida e se não tratados logo, acabam adoecendo a família inteira. É um assunto que deve ser abordado sempre, pois pode ajudar muitas famílias. Parabéns!

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  28. Hoje quero deixar muito carinho para você
    ,também agradecer por sempre estar presente
    não só no meu blog mais na minha vida.
    Cada visita que recebo é um balsamo
    para refrigerar minha Alma.
    Tenho sobrevivido a muitas tempestades
    na ceteza que Deus sempre esta comigo.
    Seu carinho não tem preço a cada
    visita sua é benção sem medidas que recebo.
    Um dia linda cheio de flores
    perfumadas na sua
    caminhada.

    beijos e meu carinho sincero
    Evanir.

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  29. Meus filhos são o meu orgulho
    Sempre me apoiam e ajudam no que for preciso
    Sei que isto é uma benção e é raro nos dias de hoje
    Beijinhos, querida
    Com carinho de
    Verena e Bichinhos

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  30. Tais..
    Passei pra te deixar um beijinho!!
    Bom feriado!!
    Ma ferreira

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  31. E quando se perde um deles, passa-se a pensar se fizemos a coisa certa ou por que não fizemos isso ou aquilo... Até acho que é normal se sentir assim, mas aflige o coração!
    Belo texto, excelente reflexão, Pedro!
    Beijos para ti e para a Taís!

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  32. Anônimo23:37

    Penso que muitos filhos pensam que os pais são eternos, e estarão sempre lá, paradinhos, disponíveis, assistindo a vida deles e aguardando uma oportunidade de participar.
    Assim a atitude dos pais é fundamental para mudarmos esta realidade,ou seja, pais e mães (especialmente os velhinhos) não fiquem olhando a vida passar por vocês, nem fiquem de GANDULA dos filhos...Vão curtir a vida!!! Aproveitem para viver, e viver bem, com qualidade. Ninguém vive a vida do outro, com isso quero dizer que não adianta ficar fazendo papel de babá, rede de proteção, pára-raio, confessor, quebra-galho para os filhos. Mantenham o melhor relacionamento possível com seus filhos, mas desfrutem da própria vida porque até os pássaros do céu dão de comer aos filhotinhos...mas chega o dia que esses devem cair fora do ninho e cuidar da própria subsistência. É natural, é sábio, é saudável.
    E filhos...POR FAVOR, os pais são as únicas pessoas que realmente te amam e estarão com vocês a vida inteira, principalmente quando as coisas não estiverem bem. Os amigos, colegas, vizinhos, conhecidos entre outros estarão enquanto for conveniente estarem próximos. Lembrem-se disso! E acredite pq é a verdade.

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  33. Anônimo21:03

    Esta dor é imensa e vamos convivendo com ela pedindo a Deus força para não transforma-la em amargura. O mundo é bonito demais e devemos olhar para o bem que nos cerca enviando pensamentos de amor para o filho amado que um dia nos entenderá .

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís