21 de fevereiro de 2015

A PESTE NEGRA NA IDADE MÉDIA


Em meados do século XIV o continente europeu ficou marcado como uma época de grande sofrimento. Em 1347 a Itália era próspera, populosa e atraia muitos forasteiros.
A mais terrível peste que abateu a Europa e dizimou um terço de sua população foi a Peste Bubônica, também chamada de Peste Negra devido às enormes manchas escuras que se faziam presentem por todo o corpo dos infectados.
A praga, espalhou-se pela Europa vinda da Ásia central que transitavam pela rota da seda, de regiões isoladas da China e Índia, num processo de interação comercial entre Oriente e Ocidente.
Na Sicília, no porto de Messina, os mercantes italianos, que retornavam do mar Negro, já se encontravam contaminados, devido aos ratos que eram hospedeiros das pulgas infectadas.
Num clima de fanatismo religioso, desolação e resignação, e já no ano de 1350, o papa Clemente VI, anunciava o Ano Santo instruindo os peregrinos a rumarem na direção de Roma, onde receberiam o direito ao paraíso sem passar pelo temido purgatório. A convocação causou um enorme êxodo e contribuiu ainda mais para o alastramento da peste, uma vez que muitos já estavam infectados.
Em 2 meses a peste se espalhou pela Itália, Espanha, Inglaterra, França, Áustria, Hungria, Suíça, Alemanha, Escandinávia e países bálticos.
Os ratos estavam contaminados com a bactéria Yersinia pestis, porém na época nada sabiam sobre isso. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Nada era capaz de interromper a voracidade com que a pandemia se disseminava. A peste era voraz, atacava os nódulos linfáticos, a virilha e pescoço. Febre alta e o aparecimento de bolhas, pus, sangue e vômito provocavam a morte em menos de 24 horas.
Estes roedores encontraram em muitas cidades europeias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.
Os abastados foram os primeiros a tentarem fugir da peste, abandonando os locais onde havia maior infecção. O clima era de terror, fazendo com que muitos se exilassem em seus próprios lares. Advogados se esquivavam de fazer os testamentos dos moribundos; clérigos se esquivam a dar a extrema-unção; trabalhadores fugiam dos campos para outras cidades; cidadãos se evitavam; parentes mantinham-se distantes.
Esfomeados, adoentados e fracos, os europeus não mais enterravam seus mortos, que eram milhares por dia. Os corpos iam-se avolumando nas ruas, fedendo de forma insuportável e atraindo cada vez mais ratos, e insetos proliferadores de doenças. Imigrantes, viajantes e peregrinos nenhum desses eram bem-vindos em meio à turbulência causada pela praga.
A violência tornou-se evidente. Não havia dúvida que a discriminação e a perseguição com outras etnias também eram evidentes. Tinha de haver culpados e bodes expiatórios. E cometiam-se injustiças. Barbáries.
Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas coletivas, apenas enrolados em panos.
Vendo esse cenário, e vencendo sua própria dor, fome e doença, um homem resolveu minimizar o problema, passou, mesmo contra a visão da igreja e dos homens, a incinerar os corpos caídos nas ruas. Promovia imensas fogueiras que, com o gás natural dos corpos, atingiam proporções alarmantes. Essa queima dos corpos diminuiu consideravelmente o cheiro nas ruas e afastou os ratos causadores da peste. Com essa determinação, esse homem devolveu aos homens a vontade de lutar.
O homem que incinerava os corpos chamava-se Lázaro, posteriormente canonizado pela igreja católica. A morte de um terço da população europeia, resultou em escassez de mão de obra e provavelmente contribuiu para profundas mudanças sociais e sensíveis melhorias.
No ano de 1351 a Peste Negra cedeu; a Europa dilacerada, após 5 anos de horror, levou séculos para se refazer. O medo pairava, fecharam-se para visitantes - atitude justificada pelo medo da volta de uma nova pandemia.


A Peste Negra na Idade Média



24 comentários:

  1. Tempos tristes e difíceis esses! Mas hoje temos outras PESTES e temos que engolir,rs bjs, chica

    ResponderExcluir
  2. De tempos em tempos vemos algo meio parecido mesmo em nossos dias, estamos ameaçados com ebola, escassez de água, dengue, acidentes nas estradas, assassinatos, principalmente de jovens, etc.
    Gostei de ler, História, é bom reler e reaprender a valorizar a Vida!
    Abraços linda amiga Taís!

    ResponderExcluir
  3. Olá, Taís!
    Peste Negra... Ebola... AIDS... e tantas outras epidemias/pandemias... ainda afetam nosso povo pela falta de infraestrutura de esgoto, de água tratada, de higiene e saúde... enfim de "educação física e mental". A pureza da vida - o orgânico - tão comum outrora, hoje, na modernidade é descartado e, quando obtido é a preço exorbitante!
    Abraço.

    ResponderExcluir
  4. Soneto-acróstico
    A peste

    Acuou a Europa a fatal negra peste
    Peste bubônica foi assim chamada
    Excluiu vidas de maneira inconteste
    Sem chance pra ninguém pra nada.

    Toda classe social portanto atingida
    Enquanto o cristão o judeu acusava
    Banindo muitos judeus daquela vida
    Uma doença catastrófica mui brava.

    Biliosa aquela pandêmica doença
    Ômega e alfa sofreram igualmente
    Ninguém se livrava de sua sentença.

    Impiedosa, devastadora, inclemente
    Causou mais males do que se pensa
    Atrasou a humanidade dali prá frente.

    ResponderExcluir
  5. Olá Tais,

    Um cenário de horror para o qual o homem, certamente, emprestou a sua colaboração. As maiores desgraças mundiais chegam por provocação do próprio ser humano. No final, após grandes sofrimentos, acontece o recomeço, mas as lições parecem que logo são esquecidas, pois o homem reinicia o processo de destruição às defesas naturais do Planeta, desrespeitando as leis da natureza e divinas. Sempre surgem sinais de alertas, mas o homem permanece cego, e tristes histórias voltam a ser palco de horror no mundo, conforme as epidemias que já surgiram após a peste negra. Dificilmente estaremos preparados para enfrentar desastres como a peste negra. #Oremos!!!
    Vi o vídeo. Excelente postagem!

    Ótimo domingo,

    Beijo.

    ResponderExcluir
  6. Que horror, Tais! Tá parecendo um filme de terror. E não estamos totalmente livres não, qualquer bobeira... Um dia desses voltou a Cólera, doença da idade média, era gente colocando agua sanitária na agua potável, alvejando os intestinos. Muitas sendo socorridas com diarreias, vômitos, não por sintomas da doença e sim do excesso do citado produto de limpeza. Peste bubônica... sei... Quer dizer que era isso? Essa tal de peste negra? Lembro que no tempo de infância os antigos não costumavam chamar palavrões com seus pimpolhos arteiros, horrível dizer nomes feios, em vez disso, jogavam-lhes pragas e comparava-os com simpáticos nomes de doenças de tão chatos, tipo: Infeliz da Costa Oca (Tuberculoso), Murrinha (Coriza de cachorro), Gota Serena, Peste Bubônica, e outros mais que não me vem à memória. E essa era a roupa de proteção dos médicos da época? Tá parecendo uma fantasia de carnaval, pioneiro dos atuais doutores da alegria, desculpe, foi inevitável, rs... Beijos!

    ResponderExcluir
  7. Tais, já no século passado, também há noticia de um grande surto epidémico, em Portugal, pelo menos, que devastou famílias inteiras. Resultou em muitos terrenos ao abandono. Ainda cheguei a ouvir, alguns nomes de quem se finou.
    Beijos

    ResponderExcluir
  8. Olá, Boa noite, Tais
    sim,bom reler , tudo muito bem explicado... mais do que a própria doença , vários fatores contribuíram para piorar , porque ninguém sabia realmente como ela era transmitida. Inclusive falsas explicações , teorias medievais que não contribuíram em nada para deter o avanço até o fanatismo religioso, onde as pessoas achavam que era um castigo divino à população do continente que estava subnutrida, sem condições de resistir a doenças, devido as safras ruins além do mais, o conhecimento médico da época não foi suficiente para conter a pandemia, pois não custa lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico.
    mas, como foi "dito", tanto aqui, como no video/ documentário,...há de seguir normas básicas de higiene,com um projeto sanitário adequado,acesso imediato a medicamentos essenciais, pois, não precisamos fazer nada, pois com a economia em expansão e novas rotas comerciais, tudo está preparado, para que qualquer doença continue a ameaçar a humanidade...só o futuro dirá!
    Agradeço pelo carinho,Feliz semana, belos dias,beijos!

    ResponderExcluir
  9. A coisa poderá se repetir, estamos na mira de novas e terríveis catastrofes.
    Beijos, Taís!

    ResponderExcluir
  10. Olá, Taís!

    Estive dando uma espreitadela, a primeira, no seu blogue, e não encontrei nenhuma publicação, que fosse pouco ou menos interessante. Não estou dizendo isso para agradar a você, não, mas sim, porque corresponde, de facto, à realidade. Parabéns, desde já!

    Quanto a esta postagem, há tanto para dizer sobre o tema, historicamente falando, que seria de todo impossível aborda-lo, integralmente num post (será que alguém conseguiria falar da Peste Negra, referindo tudo, tudo? Não, porque a História não é uma ciência exata, e muito menos, imparcial De qualquer forma, você o fez, excelentemente.

    A Peste Negra de 1348 foi a peste das pestes, assim se diz. Estávamos em plena Idade Média, e o obscurantismo, a todos os níveis, ajudou essa fatídica epidemia.
    Foi tal o número de mortos que ela causou, que se construíram igrejas nos cemitérios, onde eram depositados e empilhados os cadáveres, como mercadorias num navio, por exemplo.
    O Papa Clemente VI, conseguiu, de forma bem explícita e profunda, explicar em várias citações, o que foi esta pandemia, e o tema, Judeus.
    Pensa-se que ela teve origem em Avinhão, mas...há muitas versões, quanto a isso.
    Quem são os Judeus? Se alguém colocar esta pergunta, ela, de imediato, dará aso a muitas "discussões"/interpretações sociais e políticas, mas, não esqueçamos que o Judaísmo foi a primeira religião monoteísta.
    Com o Iluminismo a situação deles e a forma como eram "rotulados" e acusados, melhorou bastante, mas longe do razoável.
    Nos povos dos países da Península Ibérica, Portugal, minha pátria, e Espanha corre sangue judaico, e não é, assim tão pouco.

    Atualmente, há também muitas epidemias, mas algumas são consequência do descuido humano, SIDA, outras não, mas nós, agora, estamos vivendo na Época Contemporânea, onde há Comunicação Social, que espalha logo qualquer notícia de interesse, como foi o caso do ébola, e também passam, é verdade, as muito poucos interessantes, Redes Sociais e sei lá que mais, e com alguma rapidez, a situação fica controlada. Claro que não estou me esquecendo de alguns países de África, onde a miséria existe mesmo, enquanto, outros, os poderosos, desses países, uma meia dúzia, têm do bom e do melhor, e se deslocam à Europa para tratar seus dentes, ou comprar roupa, exemplificando. Nessa sequência de ideias, estou me lembrando de Angola, ex-colónia portuguesa, e o que eu tinha para dizer sobre as atuações do poder político desse país...!

    Quanto ao magnífico vídeo que você colocou, para "abrilhantar" seu texto, o vi e ouvi com muita atenção, e ele não tem curta duração, não, mas gostei de observar, de relembrar o vestuário daquela época, o ambiente de pânico, as paisagens, tal como todas as declarações proferidas.

    Tenha um lindo dia. Em Portugal está frio e começou a chover, agora. Eu aguardo a Primavera com flores de esperança, na alma e no olhar.

    Aquele abraço, e mais uma vez, PARABÉNS!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Como a primeira vez, dou-lhe, então, BOAS-VINDAS AO BLOG, CÉU!
      Muito obrigada pela sua gentil visita e pelo seu comentário. Fiquei muito feliz por ter gostado do blog.
      Um grande abraço, volte sempre!

      Excluir
  11. Olá Tais! Quando tinha menos de um ano de idade, fui vítima da Paralisia Infantil, a famosa Poliomielite. Fiquei com as duas pernas bambas, mas graças aos esforços da minha querida e inesquecível mãe, corridas, jogo de pelada, bicicleta e outros, me recuperei, e hoje, vivinho da silva, feliz, aos setenta e dois anos, tenho apenas a perna esquerda um centímetro menor que a direita. Tudo isso me fez e faz pensar que tudo acontece quando tem de acontecer. Peste Negra, Bubônica, Paralisia, Aids, Ebola e outras, fazem parte dos altos e baixos da vida, males que nos são impostos pela Natureza.

    Estou retornando e gostaria de poder continuar contando com a tua valiosa amizade.

    Abraços,

    Furtado.

    ResponderExcluir
  12. Boa tarde, Tais
    em épocas diferentes os acontecimentos nos deixam sempre muito apreensivos.
    Este seu texto maravilhoso, uma excelente aula de História nos leva a lembrar de tantos e tantos acontecimentos do passado que ceifaram muitas vidas.Hoje, ceifam também , mas de modo diferente. Muitos acontecimentos têm a mão do homem, o qual erra se arrepende e volta a errar. Seu texto deve ser lido e relido, com uma reflexão muito apurada. Ah! Dê um grito, na sala ao lado e diga ao seu Pedro que senti a ausência dele em meu blog, rsssssssssss não fique braba. Grande beijo!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. rsssssss, já gritei!!!
      Você me mata...rs Recado dado!!
      Grande beijo!

      Excluir
  13. Muito interessante este artigo!
    Como o nosso mundo está, tudo é possível, ainda que pouco pensemos nisso, talvez por receio de que regresse de novo tal catástrofe!
    Beijinho Tais e uma boa noite.

    ResponderExcluir
  14. Oi Tais! Passando para agradecer a tua visita e amável comentário, bem como desejar uma boa noite e muita paz para ti e para os teus.

    Abraços,

    Furtado.

    ResponderExcluir
  15. Mexendo na ferida......!!!! Pois se a peste ainda anda por aí.....mas disfarçada de política, o que
    acho ser ainda mais perigosa, pois não é só a
    dor física que nos atormenta....
    Este seu post, levou-me a procurar aquele maravilhoso texto de Bertolt Brecht, que enviei por email.....
    Muito preocupado com o caminho que as coisas
    levam........
    Abraço Taís

    ResponderExcluir
  16. Minha querida amiga Tais, refrescou minha memória histórica com este post, assim como a blogueira Céu...apesar de estarmos em tempos modernos, a ciência avançadíssima, remédios (o ramo de farmácias é o que mais cresce), mas temos o ebóla, e aqui no Brasil doenças consideradas banidas pela humanidade, aqui renascem...hoje ainda vi na tv um surto de dengue, até uma doença que chegaram a apelidar de peste negra acontece neste nosso tempo. Falando em história, me faz lembrar Osvaldo Cruz com a dificuldade em alertar a população para se vacinar, num Rio de Janeiro de séculos passados, onde as pessoas não aceitavam. Não estamos completamente livres de alguma peste, temos a febre amarela, a própria Aids que continua crescendo...éminha querida Tais, teu post fala de uma ppassado histórico, mas é tão de hoje, tão atual,e que nos sirva para não reptirmos as bobagens dopassado, bem como nos prevenirmosd para o futuro. Sempre muitobom estar aqui contigo querida Tais.
    ps. Carinho respeito e abraço.
    ps2. Sempre amo tuas visitas e comentários, mas o comentário do Vitor Ramil achei bárbaro, obrigado.

    ResponderExcluir
  17. Olá Taís,
    Muitos comentários já foram feitos, muitos complementando muito bem seu post. Só me resta dizer que é muito oportuno seu post, numa época em que volta e meia aparecem epidemias que nos ameaçam a todos.

    bj amg

    ResponderExcluir
  18. É de se imaginar o pavor que se espalhou e acometia as pessoas na época. Foi, sem dúvida, uma época de penúria e de incertezas sem qualificação, sem falar na desgraça da disseminação que imperava distribuindo miséria, flagelo e morte.
    Achei brilhante o teu texto, além de oportuno.
    Abraço.

    ResponderExcluir
  19. Olá, Tais!

    Aguardo novo post seu.
    Desejo a você um excelente fim de semana.

    Aquele abraço!

    ResponderExcluir
  20. Amiga querida, uma verdadeira aula de História esse teu post! Tudo tão bem detalhado (vai ser um auxílio e tanto para o Enem, rs) e escrito de forma leve que nem sentimos o tempo passar, apenas nos concentramos (e olha que tenho sérios problemas de concentração) em cada palavra que nos leva a imagens às quais não vivemos, apenas imaginamos.
    Eu tenho que reconhecer que não só nos tempos da Idade Média, mas até atualmente não apenas a Igreja Católica, mas o Cristianismo em si atrasa a Ciência. É uma realidade inegável.
    E além do Cristianismo, tem também a ganância das indústrias farmacêuticas e isso tenho observado na pele.
    Não sei se conhece ou ouviu falar a respeito do nosso cientista brasileiro e neurologista Dr. Cícero Galli Coimbra. Ele descobriu e criou um protocolo inovador para pessoas com esclerose múltipla e outras doenças autoimunes que inclusive foi tema do Globo Repórter, pois com esse tratamento, pessoas que não tinham mais esperanças de caminhar, estão doando suas cadeiras de rodas.
    E você acha que o Conselho de Medicina quer reconhecer? De forma alguma! Afinal, o que será deles e da indústria farmacêutica reconhecer um tratamento barato, simples, com altas doses de vitamina D?
    Vou assistir ao vídeo que indicou. ;)
    Beijos.

    Rivotril com Coca-Cola

    ResponderExcluir
  21. Muito boa noite Tais..
    justamente hj pela manha na nossa caminhada estavamos falando sobre esses vírus, coisas que guardam em laboratórios e largam quando querem, assim é com tudo..
    provocam medo na população que logo sai atrás de vacinas e terminam controlados..
    vacinas de gripe é a mesma coisa.. não prestam para nada..
    ao invés de ganhar imunidade vc a perde..
    eu não deixo essas coisas me tocarem.. nem sei o que é gripe..
    imagina essa ai que tu cita aqui na postagem..
    as pessoas precisam entender que tudo é marketing, é venda de remédios.. é por dinheiro.. assim como foi tudo até hj.. beijos e uma linda noite.. até sempre

    ResponderExcluir
  22. O vídeo é excelente, Tais. Se as escolas mostrassem partes da história dessa forma, creio que os alunos gravariam os acontecimentos e suas consequências com mais entusiasmo.
    Jamais será esquecida a Peste Negra. Quando começam a noticiar novos vírus, percebemos que não estamos imunes a tragédias da natureza. Bjs.

    ResponderExcluir


Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís