15 de maio de 2013

SER FELIZ



        - Tais Luso de Carvalho

Estava assistindo a um programa de televisão, onde várias pessoas falavam sobre seu modo de viver: o ter, o ser, o parecer. Lógico que parei por ali. Achei interessante quando uma delas falou do que precisava para viver: estipulou o necessário que deveria possuir para ser feliz. Dizia que ao adquirir um sapato novo, um outro teria de sair do armário. E o mesmo se dava com as suas roupas, utensílios, eletrônicos etc. Quando algo entra, algo sai. É, sempre pensamos em certos arranjos na tentativa de sermos mais felizes – qualquer tentativa é louvável.

Até certo ponto achei interessante, fui concordando com algumas coisas, porém, felicidade não se restringe só a isso: ser feliz é um estado de paz, de tranquilidade, de aceitação do que se é - sem muitas milongas e sem precisar de centenas de reflexões. 

Felicidade pra mim é ter sorte de nascer com cabeça boa para podermos conduzir nossa vida da melhor maneira possível. 

Ser feliz em tempo integral, não existe. Aceitar a tristeza, o desencanto, as frustrações e aceitar certos comportamentos alheios - que não batem com os nossos  , é muito difícil de suportar, é um exercício diário, mas não impossível. Estou aprendendo, ainda, a selecionar. Certas coisas precisam ser descartadas para nos dar alívio. Paz. E  evitar ou  apagar certas atitudes e pessoas de nosso convívio ou da nossa mente não é tarefa fácil.

Na adolescência, a felicidade ganha contornos diferentes: aquele adolescente  'tipo assim', é agraciado com casa, comida, roupa lavada, smartfhones, tablets enfim, todos os dispositivos portáteis para uma conexão com inúmeras redes sociais e dezenas de descobertas. E muita estabanação por afirmação – própria da idade. E para muitos não basta, parecem um saco sem fundo.

Na nossa fase adulta muita coisa vira preocupação: o bem-estar dos filhos, preocupação com nossos pais, nossas perdas, encantos e desencantos com a nossa espécie, doenças e, também, momentos plenos de felicidade – é lógico.  E  mais mil idealizações e esperanças quanto ao nosso futuro. Supostamente tranquilo.

A sensação é que você está num ringue e precisa lutar até o fim. Sim, para muita gente é assim. É sofrido. É só abrir os jornais ou escutar os noticiosos diariamente. O ser humano é insatisfeito por natureza. Vivemos num mundo com uma carga negativa muito grande, prejudicial. Tudo que é desgraça vai para a mídia milhões de vezes. As coisas positivas, que elevam, aparecem num cantinho.

Penso que felicidade são períodos que podem ser mais longos ou mais curtos, depende de uma boa dose de paz interior, de sossego. Alguém tem paz em excesso? Tá sobrando por aí, amigo? Mas então você é feliz e não sabe!

Pego uma caneta, um pincel, um livro pra ler, sento-me defronte à tela branca do computador, mas um simples telefonema,  meio azedo, embolorado, já pode ser o suficiente para modificar meu estado de espírito – e na hora. Foi-se minha paz. Por isso, constato que o estado de felicidade é frágil, efêmero, frustrante pelo pouco que pode durar. 

Conheço pessoas que cursaram ótimas faculdades, nada lhes faltou, inclusive afetos verdadeiros, carinho, amor, cuidados... E são pessoas infelizes. Outras, ao contrário, que tiveram de lutar pela sobrevivência, comeram o pão que o diabo amassou, tornam-se criaturas bem mais felizes do que as primeiras. Que coisa, não? Taí a cabeça boa!

Na verdade, o que eu penso sobre felicidade não é entrarmos em estado de reflexão sobre sentimentos e atitudes, tentar mudar tudo e esperar por um milagre nos moldes querer é poder.

O que pode fazer alguém feliz é unicamente ter tido a sorte de nascer com uma cabeça saudável. Essa cabeça garantirá uma vida mais plena, a escolha de um caminho menos árduo, uma vida que valha a pena ser vivida. Digo sorte porque não dependerá de nossa vontade, dependerá da carga genética que trazemos de nossos pais, dos avós paternos e maternos. Toda uma  cruza que vem de longe.

Certas coisas poderão ser arrumadas; outras são imutáveis. O segredo para sermos mais felizes ou menos infelizes está nesse ponto: na carga genética que herdamos.

Posso estar equivocada, mas é o que penso.



30 comentários:

  1. Boa tarde!
    Ao ler tua cronica,fiquei emocionado.
    parabens e obrigado por compartilhar esse belo trabalho.
    Sinval

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    1. Olá, Sinval, muito obrigada pela sua leitura e comentário. Fiquei muito contente por ter escrito esse texto e ser entendida.

      Um abraço, volte sempre.

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  2. Oi Tais,
    Vale a pena refletir sobre isto que você escreveu.
    Cabeça saudável é tudo de bom!
    Bjs.

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    1. Querida Estela, obrigada pela sua leitura.
      Meu carinho pra você, volte sempre!

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  3. Parabéns pela bela cronica, Taís e
    Devemos agradecer e pedir a Deus que nunca nos tire a sanidade
    Adorei o que li
    Uma linda tarde para tí, amiga
    Um forte abraço de
    Verena e Bichinhos

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    1. Oi, Verena e esses lindos bichinhos tão bem tratados...
      Obrigada pelo carinho!
      Mil beijos.

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  4. Ai está um tema com o qual me preocupei muito... Hoje, não mais, pois compactuo do que você aponta: "são momentos felizes" e, assim sendo, curto-os pois, não sei quando ou se realmente voltarão...
    Bj. Célia.

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    1. É, Célia, por certo voltarão, mas por quanto tempo? Vem e vão... e assim sempre. É com isso que devemos conviver, sem ilusões. Mas também com esperanças.

      Beijos pra você.
      Obrigada, sempre!

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  5. Olá, Tais.
    Achei interessante o assunto que escolheu para a abordar e a forma como abordou. Eu precisaria refletir mais para dizer concordo ou discordo, então avalio aqui seus escritos pela maneira como lançou sua forma de pensamento. Geralmente não vemos as pessoas tratarem a felicidade como algo tão científico - embora ela seja bastante estudada. E é um ponto muito interessante. Você mais ou menos diz que não é uma vida estilo "azul bebê" que faz um ser humano feliz e nem uma vida "vermelho inferno" que torna uma pessoa infeliz. E então busca uma resposta mais concreta.

    Muito bom seu texto!
    Beijos.

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    1. Oi, Fellipe, aceitamos muitas doenças que são hereditárias, mas temos muitas dificuldades de enxergarmos outras heranças - e por preconceito. Quando fazemos certos exames, a pergunta vem certa: há alguém na família com câncer de mama? Há alguém na família com alguma cardiopatia? Porém qualquer coisa que se refira à nossa mente, é vista com preconceito e vergonha. Mas nosso cérebro é um órgão como os outros, adoece.
      Beijo pra você, Fellipe!
      Obrigada pela presença.

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  6. Limerique

    Ela está a frente de nossos narizes
    Independe do que fazes ou dizes
    Vamos vivê-la então
    Por todo esse mundão
    Pois nascemos para sermos felizes.

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    1. Oi, Jair, acho que é nosso único objetivo, porém nem sempre alcançado! Mas a vida é isso: uma hora se ganha; outra se perde.

      Obrigada, amigo!

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  7. Concordo completamente com tudo o que diz e é o que penso sobre a felicidade.
    O segredo está em não sermos demasiado exigentes, querendo o que nunca estará ao nosso alcance, e também ir aproveitando muito bem todos os momentos de felicidade que a vida nos dá, sejam eles a leitura de um bom livro, a partilha de momentos com a família ou amigos, a contemplação da natureza, ou simplestente a leitura de um blogue que nos agrada!
    E devemos ter presente que nada é para sempre, nem o bem, nem o mal!
    Gostei de ler o seu texto.
    Um abraço!

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    1. Olá, Isabel, muito obrigada pela sua visita, gostei imensamente.
      Um beijo, volte sempre que quiser!

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  8. Lindo,Tais! è o que vemos realmente. Uns cheios de motivos pra infelicidade e no entando, assim não são. E outros, que a vida lhes sorri, são uns pobres de espírito. Pena!

    Essa felicidade vem de dentro senão, não adianta! beijo,tudo de bom,chica

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    1. E assim vamos remando sob tetos misteriosos...
      O ser humano é uma incógnita e sempre será.
      Beijão, Chica!

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  9. Belíssima narrativa e captura de pensamentos.
    Amei passar por aqui.
    Beijos e sucesso!

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    1. Olá, Daniele, que bom que gostou, muito obrigada, então...
      Volte sempre!
      Beijos pra você, também.

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  10. Oi Taís,
    Hoje estou particularmente triste, estou mas não sou triste, acho que nasci com a "cabeça saudável" como você falou. Perdemos nosso cãozinho.Perdemos no sentido de perda total. Não sabemos como dar a notícia para minha neta, que é a dona dele.Aí, a dor,dói mais. Sofro pela minha dor e pela dor que ela irá sentir quando souber.Sei que tem muito sofrimento aí pelo mundo, e que ele era apenas um animalzinho.Talvez alguém dirá: não se justifica tanto sofrimento. Poxa, mas ele estava com a nossa família à mais de oito anos.É impossível não sofrer.
    Sobre a sua maravilhosa crônica, é difícil saber da felicidade ou da infelicidade uma vez que a vida é carregada desses momentos felizes ou infelizes.Mas sei que a felicidade que sentimos, parece tão fugas.Um dia de felicidade representa segundos, enquanto um dia de tristeza,por causa de algum acontecimento, parece multiplicar-se por dias meses e até anos, dependendo do motivo. Neste sentindo, penso que a carga genética que você mencionou, pode sim ter grande influência em cada um de nós. Uns carregariam mais o gene da felicidade, outros, o da infelicidade, facilmente se deixando arrastar pela tristeza, enquanto que o primeiro se mostra mais positivo, otimista diante das dificuldades e acontecimentos,dando rapidamente a volta por cima.
    Não sei se consegui passar meu pensamento, mas é assim que vejo.
    Sei que mesmo em situações de extrema tristeza devemos exercitar, a felicidade, sendo otimistas. Tudo passa para quem tem fé na vida e em Deus.
    Adorei sua crônica e ela chegou na hora certa. Eu tive a oportunidade de desabafar, e exercitar, aqui, algo imprescindível à felicidade:
    A AMIZADE. Apesar de estarmos numa rede. O coração transcende.
    Bjs. Adorei.

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    1. Oi, Lourdinha, esse sofrimento, essa perda é uma dor tão grande que parece que morremos um pouquinho. Já tive várias perdas desses amigos fiéis. Ultimamente um morreu com 18 anos, a outra aos 14... Mas nossa recuperação também foi lenta e a última morreu nos meus braços! Querida, só consigo dizer a você que enquanto seu bichinho viveu, foi feliz e amado, então procure pensar muito nisso. Eles nos preparam para aceitarmos coisas maiores. Ninguém ficará por aqui. Mas pense que você fez tudo o que pode fazer.
      Grande beijo e meu carinho de sempre!

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  11. Correção. "Ele estava na nossa família "há" mais de oito anos"...
    Engoli o h. Desculpe Taís.

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  12. Boa noite!
    UM texto maravilhoso..que nos faz refletir.
    parabéns
    Abraços
    Sinval

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    1. Olá, Sinval, muito obrigada pela sua presença, sempre bem-vinda!
      Abraços.

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  13. Concordo plenamente! Impossível estabelecer critérios ou conceitos de felicidade, tem gente tão complicada que adora um probleminha para se sentir infeliz, coisas da personalidade!

    Beijos

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    1. Oi, Néia, e muitas vezes certos 'transtornos de personalidade', que geram pessoas psicopatas, e que não mudarão jamais, nascem assim e assim vão morrer. O importante é sabermos que não mudam. Essas, tornam-se mais perigosas conforme o nível (leve, moderado e grave) de que são acometidas.
      Deixo aqui um nome de muita expressão na psiquiatria o qual explica tudo sobre transtornos de personalidades e doenças mentais.

      https://www.youtube.com/watch?v=nqoV9bLYkyE&feature=player_detailpage#t=1s

      Um beijo, Néia, obrigada pela visita sempre querida.

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  14. Olá Tais! Passando para agradecer a tua honrosa visita e o teu amável comentário, com a certeza de poder contar sempre com a tua amizade. Estou bem graças a DEUS, voltando para o valioso convívio de vocês, amigos tão queridos.

    Realmente, há pessoas que sempre tiveram tudo do bom e do melhor e não sabem o que é felicidade, porque não os valorizam, pois nada fizeram para consegui-los. Já outras que têm tudo conseguido através da luta, do sacrifício e são felizes. Isso porque as dificuldades valorizam tudo aquilo que conseguimos.

    Abraços pra ti e para os teus.

    Furtado.

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    1. Olá, Rosemildo, espero que tudo tenha ficado bem. Primeiro a saúde, sempre. O resto espera.
      Muito obrigada pela sua visita e seu comentário sempre valioso.
      Abraço pra você!

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  15. Olá Tais, entendo que é a sua visão a exposta no texto, mas discordo da carga genética.
    Creio que a felicidade não é realmente um estado eterno, pelo contrário.
    Acredito mesmo que são várias condições que podem ou não trazer a felicidade, contudo, não é o fato de ter carinho, amor, boas condições financeiras que prédispõe a felicidade e nem o fato de ter vencido diversas lutas para conquistar o que tem que torna uma pessoa feliz.
    A felicidade é algo bem individual algo que cabe a cada um analisar o que nos agrada e o que não nos agrada e a nossa capacidade de estarmos próximos do que nos agrada e de sabermos também o que nos agrada.
    Lidar com as contrariedades também é fator crucial.
    Porém, crer que a carga genética é fato para nos dar condições de encontrarmos um caminho mais ameno e um comportamento mais feliz é simplista demais.
    Felicidade, estado de felicidade, momentos felizes não estão ligados aos genes que carregamos e sim com os anseios que temos, aquilo que damos valor intimamente.
    Ou seja você pode dar uma mansão e muito dinheiro a quem busca apenas por um amor que ele jamais será pleno. Ou mesmo dar um grande amor a uma pessoa que quer ganhar um nobel de ciências que esta também não se sentirá plena.
    Os anseios e desejos são muito mais importantes que a genética e a desejos não são genéticos.
    A criação a educação dada ajuda muito no comportamento que pode levar a tristeza ou não. Ser um comodista ou um lutados não esta no gene e sim no comportamento aprendido e incentivado nos tempos da infancia e adolescencia, agora dizer que um comodista veio com genes comodistas é esconder que o comôdo ficou assim porque teve exemplos e incentivo para tal.

    Senão daqui a pouco vem um geneticista e diz que devemos fazer analise genica dos fetos para vermos se ele será feliz ou um depressivo.

    Seria simplificar demais algo tão complexo como a busca pela felicidade e a relação do ser humano com as frustrações e sucessos. Isso esta mais nos aprendizados e nas ações q são incentivadas do que na carga genética. Senão daqui a pouco vão aparecer depressivos crônicos dizendo que é por conta da genética e não por conta da validação do seu comportamento depressivo que os colocaram naquela situação. E daí não adiantará tomar remédios, afinal é algo genéticos então não tem como mudar.
    Cabeça boa esta no modo como se criam os julgamentos e se analisa os fatos e isto esta ligado a sua relação com os fatos e com a sua vivencia além dos conhecimentos prévios e não com a genética.

    Bom como você diz no seu texto esta é a minha opinião e é contrária a esta que você expõe.

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    1. Bom antes de receber a sua resposta sobre o meus comentário li novamente o que escrevi. Além dos erros de português e vários de concordância percebi que esta é realmente a minha opinião. Contudo, creio que o tom foi um tanto exaltado e pouco cordial.
      Quero deixar bem claro que foi apenas a minha opinião que quis compartilhar contigo, coisa que aliás quase nunca faço, mas deixo claro que respeito a sua conclusão mesmo demonstrado discordar dela.
      Espero que não tenha soado ofensivo ou como um ataque.
      Um ótimo sábado para você
      Atenciosamente.

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    2. Olá, Tiago, não se preocupe, eu posto opiniões divergentes, sim. Mas lendo seu texto e relendo o meu, vi que você repetiu e concordou com vários dos meus pontos de vista. Tem várias coisas iguais. Mas você se apegou muito na parte em que falo da hereditariedade, e essa é que vou explicar.

      Me parece que você não entendeu o que eu quis dizer com a parte genética, que herdamos. Herdamos várias anomalias, várias doenças dos nossos pais, avós, e isso aceitamos. Cardiopatias, diabetes, algumas doenças dos olhos e outras tantas que herdamos. Isso você sabe, não? Até temperamento de tia ou tio. Nossas 'atitudes' é que estão ligadas aos momentos de felicidade e dependem de vários fatores comportamentais e emocionais, e que em parte herdamos. Não é nada simplista, isso.

      Eu não disse que momentos de felicidade estão ligados ao gene. Disse que alguém com cabeça boa, melhor resolverá seus problemas.
      Então vejamos:

      Quanto à 'cabeça boa' entendendo o seguinte: pessoas com amor, carinho, cuidados, estudos, comida, casa, etc., muitas vezes reclamam da vida e tomam outro caminho, por vezes muito nocivo a elas e à sociedade. E por vezes sem volta. Por que pessoas que foram amadas tentam o suicídio? Você não acredita em filhos que nascem com o mesmo distúrbio dos pais? E por que não podem herdar problemas mentais? Por que discriminam tanto o cérebro e nunca o coração quando apresentam sintomas semelhantes? Até hoje as pessoas escondem problemas na cabeça, no cérebro.

      Quem nasce saudável, tem menor probabilidade de se desviar do percurso. E isso não elimina esforços pessoais de ordem espiritual que todos tem de se esforçar, afinal vivemos num meio hostil. Cada vez mais. Aí é o mérito de cada um, uma força extra 'apesar de'. Eu não disse que a genética é tudo. Eu quero dizer que uma pessoa com a cabeça mais saudável, vai ter mais facilidade de ser feliz! E isso até criança entende, Tiago. E quanto melhor for nossa herança, nosso gene, ótimo!

      Me diga: qual a probabilidade de ser feliz, um filho de duas pessoas com doença mental, tipo esquizofrenia ou outra patologia grave? É isso que falo, Tiago.

      Bem, não tenho muito mais a lhe dizer, está muito bem explicado no texto o meu ponto de vista. Mas está aqui sua opinião e agradeço sua participação, o que é muito bom. As pessoas pensam diferente, e não acho errado. São opiniões.
      Sinta-se bem vindo ao meu blog!

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís